27/08/2013

Desculpas

Pamonhas da minha vida, sei que deveria ter postado tem algum tempo mas é aquela velha história. Eu tô sem tempo nenhum e, ainda para variar, eu tô doente. Prometo tentar postar até sexta, pode ser?
E eu vou deixar um pedaço do conto "O Príncipe" escrito pela Kiera Cass para vocês terem uma noção de como Joe irá se sentir quando conhecer a Demi


Vejo vocês em breve

18/08/2013

Capitulo 2

 Demetria rolava pela cama lendo pela milionésima vez o formulário. Nicholas havia feito sua cabeça e ela havia decido ao menos tentar participar da Seleção.
 Sua mãe havia ficado insana com a notícia e passou o dia inteiro cantarolando. Alias sua família inteira havia aprovado sua decisão mas parte dela ainda não queria entrar.

- Bem, se eu vou arruinar minha vida acho melhor colocar algumas condições para participar dessa guerra de garotas mimadas por um príncipe e coroa - Ela pensou e preencheu a lacuna do nome - Talvez escolher meus patrões seja um bom começo - Colocou no campo província Carolina do Norte - O que mais posso exigir? - Ela pensou

Então ela tentou entender porque Nicholas havia insistido nisso tanto. Ele tinha duas irmãs que tinha sido convidadas e torcia mais para que ela fosse selecionada do que uma das irmãs. Será que ele já não a amava mais?
Demetria foi retirada de seus pensamentos pela entrada de Frankie no quarto. Ele trazia sua blusa suja de tinta e na mão o pincel

- Demi - Ele disse num tom melancólico - Não consigo encontrar nas artes, algo que eu gosto
- Como assim? - Demi perguntou
- Eu não canto, não toco, não pinto e nem faço esculturas.
- E do que você gosta? - Demi perguntou sorrindo
- Ciência e Futebol! - Ele disse animada
- Isso é legal Frankie mas não dá dinheiro e isso é o que precisamos agora - Demi disse
- Quem sabe se você entrar na Seleção isso não muda? - Frankie beijou a bochecha da irmã e saiu do quarto

Demetria ficou olhando a porta durante um bom tempo. Ela sabia que não estava se submetendo a entrar na Seleção porque Nicholas havia pedido. Ela estava entrando por sua família.

Na hora do jantar, sua mãe e Maddie não conseguiam parar de falar sobre a competição. Frankie encarava o prato e seu pai comia em silencio. Demetria olhou para o irmão caçula e incentivou ele a comer, mas Frankie deu um sorriso e voltou a olhar para o prato.

- Eu tenho algumas condições para fazer isso - Demetria disse pela primeira vez
- Como assim condições? - A mãe dela perguntou perplexa
- Simples, condições - Demetria respondeu
- E quais são? - seu pai falou pela primeira vez
- Eu quero escolher meu próprios patrões. Quero ser independente.
- Isso você pode ter - Sua mãe disse
- E eu irei administrar o dinheiro que eu ganhar
- Isso já é demais - Sua mãe disse - Você sabe que todo dinheiro que ganhamos é para nos manter
- Eu sei Mãe e eu não vou deixar de ajudar em casa - Demetria disse - e a ultima condição é que Frankie possa fazer o que ele quiser

Nesse momento todos ficam calados

- Frankie não tem nenhuma aptidão para Artes como a gente, sem contar que ele só tem sete anos e nós estamos forçando ele a ser um artista - Demetria falou
- Podemos repensar isso - Seu pai disse e Frankie sorriu atacando a comida.
- Eu vou terminar de preencher o formulário hoje
- Amanhã cedo você já pode levar no Departamento de Serviços Provinciais - Maddie disse mais extasiada do nunca
- Claro - Sua mãe havia concordado - O que você acha Demetria?
- Uma ótima ideia - Demetria disse bebendo um gole do seu chá gelado - Pode ser depois do almoço?
- Está ótimo - Sua mãe concordou e Demetria voltou a fazer sua refeição.

Assim que terminou de limpar a cozinha, Demetria voltou para o seu quarto com o formulário para terminar de preencher. quando terminou, ela leu ele pela última vez e se lamentou por estar fazendo aquilo mas por fim, o guardou na penteadeira.

Como sempre, esperou dar meia-noite e saiu ao encontro de Nicholas no lugar deles. Assim que ela chegou, ele já estava lá.

- Boa noite Demi - ele disse sorrindo
- Você sabia que a cada noite isso tá ficando mais perigoso? - Ela sorriu e beijou ele
- Sim, isso está mas logo isso irá mudar
- Eu sei

Eles se beijaram de uma forma feroz. Demetria não queria entrar para a Seleção porque não queria disputar o coração de um príncipe quando já tinha o coração de Nicholas, só que Nicholas era um Seis e sua mãe nunca aceitaria que ela se cassasse com um Seis

- Eu terminei de preencher o formulário - ela contou se separando do beijo - Vou tentar
- Sabia que você era sensata Demi - ele sorriu
- Só tô fazendo isso porque você me pediu. Se fosse por outra pessoa eu jamais faria! - ela sorriu - O que eu não faço por você?
- Eu que deveria estar fazendo de tudo por você - Nicholas disse
- Você é tudo pra mim - Demetria disse - Eu Te Amo
- Eu também te amo mas é que você se arrisca tanto e eu nunca faço nada por você (n/a dor de cotovelo)
- Você sai depois do toque de recolher todas as noites só para me ver
- Isso não é nada comprado ao que você faz para mim
- Eu não ligo para isso Nicholas
- Mas eu ligo!

Eles ficaram em silencio por longos cinco minutos

- Canta para mim? - Nicholas pediu

Demetria se aninhou ao lado do amado e começou a cantar para ele. Ela cantou três canções para ele e então ele deu uma moeda para ela.

Como estava ficando tarde, eles se despediram e Demetria voltou para o seu quarto. Ela pegou um pote com várias moedas em baixo da cama e depositou aquela que havia acabado de ganhar e então ficou observando Nicholas ir embora, e quando ele sumiu de vista, ela deitou e ficando sonhando com o futuro deles até que caiu no sono

Hey pessoas que eu amo, voltei!
Capitulo tá uma M**** eu sei. Prometo que o próximo será muito melhor.
Mar de Monstros é perfeito. eu quase infartei vendo o filme com as minhas amigas e ainda eu fui paquerada por um gato que trabalha no Burger King ( Isso é uma coisa típica de gorda).
E pra finalizar, vou dizer que A Seleção será minha ultima fanfic que será postada nesse blog e com os casais Jemi, Nelena e Kiley. Depois que terminar, irei focar em novas fanfics com os meus próprios personagens

Bem, é isso!
Até mais ô/

16/08/2013

Prévia do Capitulo (Super Atrasado) 2 + Lay novo!

 Demetria rolava pela cama lendo pela milionésima vez o formulário. Nicholas havia feito sua cabeça e ela havia decido ao menos tentar participar da Seleção.
 Sua mãe havia ficado insana com a notícia e passou o dia inteiro cantarolando. Alias sua família inteira havia aprovado sua decisão mas parte dela ainda não queria entrar.

- Bem, se eu vou arruinar minha vida acho melhor colocar algumas condições para participar dessa guerra de garotas mimadas por um príncipe e coroa - Ela pensou e preencheu a lacuna do nome - Talvez escolher meus patrões seja um bom começo - Colocou no campo província Carolina do Norte - O que mais posso exigir? - Ela pensou

Então ela tentou entender porque Nicholas havia insistido nisso tanto. Ele tinha duas irmãs que tinha sido convidadas e torcia mais para que ela fosse selecionada do que uma das irmãs. Será que ele já não a amava mais?
Demetria foi retirada de seus pensamentos pela entrada de Frankie no quarto. Ele trazia sua blusa suja de tinta e na mão o pincel

- Demi - Ele disse num tom melancólico - Não consigo encontrar nas artes, algo que eu gosto
- Como assim? - Demi perguntou
- Eu não canto, não toco, não pinto e nem faço esculturas.
- E do que você gosta? - Demi perguntou sorrindo
- Ciência e Futebol! - Ele disse animada
- Isso é legal Frankie mas não dá dinheiro e isso é o que precisamos agora - Demi disse
- Quem sabe se você entrar na Seleção isso não muda? - Frankie beijou a bochecha da irmã e saiu do quarto

Demetria ficou olhando a porta durante um bom tempo. Ela sabia que não estava se submetendo a entrar na Seleção porque Nicholas havia pedido. Ela estava entrando por sua família

Hey!
Vocês viram?
Troquei o lay!
E então vocês gostaram?
Capítulo novo no Domingo porque amanhã eu vou ir ver Percy Jackson: Mar de Monstros com as minhas amigas *-*
Beijo 

11/08/2013

Feliz Dia dos Pais!

Eu só estou passando para desejar um Feliz Dia dos Pais aos pais de vocês, meus queridos e minhas queridas. Abracem, beijem, demonstrem todo o amor de vocês por eles e fale obrigado, por mim, por eles terem criados vocês, pessoas que me fazem tão feliz.
Capitulo? Eu sei, deveria ter postado ontem mas vocês sabem, é aquele negócio de reunião de pais amanhã que me impede. Prometo tentar postar antes da quarta

Beijo Honey

03/08/2013

Capitulo 1

Minha mãe entrou em êxtase quando pegamos a carta no correio. Ela já havia decido que todos os problemas da nossa família estariam resolvidos para sempre mas eu era um empecilho no seu plano brilhante. Eu não me considerava uma filha muito desobediente porém eu não era uma filha tão obediente.

Não quero fazer parte da realeza. Não queria ser uma Um. Não queria nem tentar.

Passei o máximo de tempo possível no meu quarto na esperança de fugir do falatório da casa cheia. Tentei achar mil argumentos para fazer minha mãe mudar de opinião mas até o momento só havia encontrado um monte de opiniões sinceras que não convencia nem a eu mesma...Não acho que ela irá me ouvir.

Eu não conseguiria fugir por tanto tempo da minha mãe. Era quase a hora do jantar e eu, a filha mais velha que morava com os pais, tinha que ajudar a minha mãe na cozinha. Me levantei lentamente da cama e caminhei até a “feira”.

Minha mãe me recebeu com um olhar mortal, mas não disse nada.

Nós duas nos movíamos pela cozinha e pela sala de jantar sem dizer uma palavra enquanto preparávamos frango, macarrão e torta de maçã, e colocávamos a mesa para cinco pessoas. Basta eu desviar os olhos do que estava fazendo para ela me corrigir com um olhar furioso, como se fosse me deixar constrangida o suficiente para desejar o mesmo do que ela. Ela usava essa tática as vezes como quando eu queria mudar de emprego porque achava que a família que nos empregava era muito grossa ou quando ela queria que eu fizesse uma faxina mais pesada porque não tínhamos dinheiro para pagar alguém do Seis para ajudar.

Algumas vezes dava certo. Outras não. E esse era um ponto aonde ninguém podia mudar minha cabeça.

Minha mãe não podia fazer nada quando eu insistia em algo. Puxei esse aspecto dela de modo que ela nunca poderia ficar surpresa, só que o problema não era somente comigo: algo a incomodava. O verão chegava ao fim e logo os meses frios chegariam.

Minha mãe colocou a jarra de chá gelado de pêssego na mesa com raiva. Fiquei com agua na boca só de imaginar o sabor do chá mas eu tinha que esperar: seria um desperdício tomar meu copo agora e depois ter que beber água no jantar.

- Mas você vai morrer caso apenas preencha o formulário? – Ela disse sem aguentar depois de tanto tempo calada – A Seleção pode ser uma oportunidade maravilhosa para você, para nós!

Bufei imaginando como seria torturante preencher aquele formulário e como entrega-lo me levaria a morte súbita.

Não era segredo que os rebeldes - as colônias subterrâneas que odiavam Illéa, nosso enorme e jovem país - investiam em ataques cada vez mais violentos e assustadores. Tinha vezes que eu achava desnecessário e amedrontador os ataques mas tinha vezes que eu achava que eles faziam certo mas, além das ameaças, eu sentia que só pensar na Seleção já fazia meu coração doer. Não consegui esconder meu sorriso enquanto pensava em todas as razões para permanecer exatamente aonde estava.

- Os últimos anos têm sido muito difíceis para seu pai - minha mãe estrilou - Se você tiver um pouco de compaixão, vai pensar nele.

Meu pai. Sim. Eu queria ajuda-lo. E Maddie e Frankie. E até a minha mãe. Eu não tinha como não sorrir diante da forma em que ela expos a situação. Eu me perguntava se eles

viam a Seleção como a solução de todos os nossos problemas, se é que dinheiro poderia solucionar todos.

Não que a nossa situação fosse tão precária a ponto de estarmos mendigando ou algo do gênero. Não éramos miseráveis mas acho que não estávamos tão distantes disso.

Nossa casta era a terceira antes do fundo do poço. Éramos artistas e os artistas e músicos clássicos estavam só três graus acima da sujeira. Literalmente. Nosso dinheiro era curto, vivíamos na corda bamba e nossa renda dependia muito da mudança da estação.

Me lembro de ter visto num antigo livro de história que todas as datas comemorativas eram no inverno. Halloween, Ação de Graças, Natal e Ano-Novo. Um atrás do outro.

O Natal ainda era no mesmo dia, já que não dá pra mudar o aniversário de um divindade mas quando Illéa firmou o grande acordo de paz com a China, o Ano-Novo passou para janeiro ou fevereiro, dependendo da lua. Todas as comemorações de Ações de Graças e Festa da Independência foram reunidas na Festa da Gratidão. E eu não sabia o que era o Halloween. Simplesmente desapareceu. Assim pelo menos três vezes ao ano a família tinha emprego em tempo integral.

Em breve as folhas das arvores mudariam de cor e nosso mundinho ficaria balançado mais uma vez. Cinco bocas e quatro trabalhadores sem emprego garantido até o Natal. Quando eu via as coisas assim, A Seleção parecia uma corda que eu podia me agarrar; Aquela carta idiota talvez me tirasse do fundo do poço, e então eu poderia puxar minha família comigo.

Mas havia coisas - coisas importantes - que eu amava. E aquela folha de papel se erguia como um muro entre mim e o que eu queria. Talvez eu quisesse coisas idiotas ou que não conseguiria alcançar mas, mesmo assim era minhas coisas. Não estava afim de sacrificar meus sonhos, independentemente do quanto minha família fosse importante para mim. Além do mais eu já tinha feito bastante por eles.

Mas coma chegada da carta todos os meus esforços perderam o sentido. Na cabeça da minha mãe, eu já era uma rainha. Se fosse mais esperta, eu teria escondido a carta antes que o meu pai, Maddie e Frankie chegassem mas minha mãe já o tinha escondido na roupa e a sacou no meio de uma refeição.

- "Para a casa da família Singer" - Ela cantarolou.

Tentei pegar o papel da mão dela, só que ela era rápida demais. Mais cedo ou mais tarde, todos acabariam descobrindo mesmo. Só que, se a minha mãe fizesse da maneira dela, todos ficariam ao seu lado.

- Mãe, não - implorei
- Eu quero ouvir! - gritou Maddie, o que não me surpreendeu

Senti minhas bochechas corarem de vergonha. Meu pai ouvia com atenção, enquanto Maddie quase pulava de alegria. O fofo do Frankie continuava comendo. Minha mãe limpou a garganta e prosseguiu.

- "Conferimos no último censo que uma mulher solteira entre dezesseis e vinte anos reside atualmente em sua casa. Gostaríamos de informa-la sobre uma oportunidade próxima de honrar a grande nação de Illéa"

Maddie soltou outro grito e agarrou meu braço

- É você!
- Eu sei, sua macaquinha. Solte senão você vai quebrar meu braço.

Mas ela apertou minha mãe e deu mais uns pulinhos.

- "Nosso amado príncipe, Joseph Schreave" - continuou minha mãe - "atinge a maioridade este mês. Para adentar esta nova fase de sua vida, ele deseja ter uma companheira a seu lado, uma verdadeira filha de Illéa. Se sua filha, irmã ou protegida elegível estiver interessada na possibilidade de tornar-se a noiva do príncipe Joseph e a adorada princesa de Illéa, por favor, preencha o formulário anexo e entregou-o no Departamento de Serviços Provinciais da sua localidade. Uma jovem de cada província será escolhida aleatoriamente para encontrar-se com o príncipe. As participantes serão hospedadas no agradável palácio de Illéa, em Angeles, enquanto durar sua estada. A família de cada participante será Recompensada generosamente" - minha mãe alongava as palavras para criar um efeito dramático - "por seu serviço à família real"

Enquanto ela falava, eu olhava para o teto. Era isso que acontecia com os príncipes. Já as princesas eram negociadas em casamento a fim de fortalecer as recentes relações com outros países. Eu não entendia porque era assim - precisávamos de aliados - , mas não aprovava. Nunca precisei ver uma coisa dessas e esperava não ver nunca. Havia três gerações que não nascia uma princesa na família real. Os príncipes, por sua vez, casavam-se com plebeias para elevar a moral da nação, normalmente instável. Acho que a Seleção servia para unir todos os illeanos e fazê-los recordar que o país nasceu praticamente do nada.

- E é claro que ela adoraria Demetria! Ela é tão linda - derretia-se minha mãe
- Mãe, por favor! quando muito eu fico na média
- Não fica! - disse Maddie - Eu pareço com você e sou linda!

Ela deu um sorriso tão largo que não pude deixar de rir. E o argumento era valido. Maddie era mesmo linda.

- Frankie, o que você acha? Você me acha bonita? - perguntei

Todos os olhos caíram sobre o membro mais jovem da família.

- Não! As garotas são nojentas!
- Frankie, por favor - minha mãe soltou um suspiro irritado mas não muito sincero. Era difícil perder a calma com ele - Demetria, você sabe que é uma menina muito bonita
- Se sou tão atraente, por que os meninos não me convidam para sair?
- Ah, eles vêm convidar, mas eu espanto todos. Minhas filhas são bonitas demais para se casar com alguém da Cinco. - ela disse antes de dar um gole no Chá
- Desde quanto garotos vem aqui? - Eu ouvia minha própria voz ficar cada vez mais aguda. Nunca tinha visto um rapaz chegar perto do portão de casa
- Faz um tempo já - meu pai disse pelo primeira vez aquela noite.

Meu pai e eu éramos próximos. Acho que quando nasci minha mãe já estava um pouco cansada, ele teve que cuidar de mim na maior parte do tempo. Herdei o gênio dela, mas a compaixão dela. Meu pai levantou os olhos por uma fração de segundos, e foi então que entendi. Ele não queria que eu fosse, mas não podia negar os benefícios que teríamos se ficasse no concurso - e mais ainda se eu conseguisse avançar

- Demetria, use a cabeça - disse minha mãe - Somos provavelmente os únicos pais de Illéa que precisam convencer a filha a participar. Pense na oportunidade! Um dia você poderia ser rainha!
- Mãe, mesmo que eu quisesse ser rainha, e não quero com todas as minhas forças, milhares de outras meninas da províncias vão entrar nesse troço. Milhares. E, se por acaso eu fosse sorteada, ainda teria que competir com as outras trinta e quatro, todas certamente mais sedutoras do que eu jamais conseguiria fingir ser.

Frankie apurou os ouvidos:

- O que é uma menina sedutora?
- Nada! - respondemos em coro
- É ridiculo imaginar que eu poderia ganhar - conclui.

Minha mãe afastou a cadeira da mesa, levantou-se e depois se inclinou sobre a mesa em minha direção

- Alguém vai ganhar Demetria. sua chances são as mesmas que as de qualquer outra garota

Então ela atirou o guardanapo na mesa e saiu.

Depois que todos terminaram retirei a mesa lentamente. Resolvi guardar meu prato na geladeira, já que mal havia tocado nele e lavei os outro pratos que haviam somente migalhas. Assim que terminei foi para o meu quarto e coloquei meu pijama. Deitei na cama e fiquei esperando dar meia noite pensando sobre a Seleção. Assim que o relógio indicava o horário, levantei na ponta do pé e corri até a cozinha aonde peguei meu prato, um resto de pão e uma maça. Tentei dar passos lentos de voltar para o meu quarto mais caso fizesse, ficaria ansiosa demais.

Olhei pela janeira e encontrei o quadrinho que era o nosso quintal. Pulei a janela tentando não fazer barulho e tomando cuidado com a comida. Assim que me encontrei com o meu pijama e a comida do lado de fora encarei a casa na arvore que meu pai tinha feito para o meu irmão mais velho. Subi a escada apenas com uma mão até alcançar a casa e assim que entrei percebi que não estava sozinha.

Alguém estava do outro lado, escondido sob a noite. Minha respiração acelerou, não pude evitar. Coloquei a comida de lado e apertei os olhos . A pessoa se mexeu e acendeu um toco de vela. A luz era fraca - ninguém poderia vê-la -, mas bastava. Finalmente o invasor falou, abrindo um sorriso malicioso.

- E ai, linda?

01/08/2013

Personagens e Sinopse


Personagens:

  • Demetria Singer 
  • Joseph Schreave 
  • Nicholas Leger 
  • Miley Tames
  • Kevin
  • Selena
  •  Blanda Newsome

Sinopse

Não queria ser da realeza
Não queria ser Um
Não queria nem tentar

Nem todas as garotas querem ser princesas. Demetria Lovato, por exemplo, tem uma vida perfeitamente razoável, e se pudesse mudar alguma coisa nela desejaria apenas ter um pouquinho de dinheiro e poder revelar seu namoro secreto.

Um dia, Demetria topa se inscrever na Seleção só para agradar a mãe, certa de que não será sorteada para participar da competição em que o príncipe escolherá sua futura esposa. Mas é claro que seu nome aparece na lista das Selecionadas e depois disso sua vida nunca mais será a mesma.